Um dia a morte virá
E conquistará o meu olhar
Porque a morte é a
Companheira dos vivos
Lado a lado pelo tempo
Sem nunca nos abandonar
Só ela nos conhece
Só ela sabe os nossos cânticos
Até aqueles que guardamos
Em frascos de incenso e mirra
Nos abismos da alma
Vida, morte são uma única
Face da existência
Tudo o resto
São cores de um por de sol
Sempre em espera.
Sempre em espera.
Manuel F. C. Almeida
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