segunda-feira, junho 12, 2017



















Do amago do ser vislumbra-se o mundo.
É ali que se escondem os segredos todos,
Até aqueles que se julgam não ser.
Das palavras soltas, como corcéis ao vento,
Descobre-se um pouco da alma,
Que ora vai e ora vem, como a maré
De um oceano encantado, que nunca
Se revela de uma só vez
A transparência é a fronteira
Entre o “EU” e o mundo
Como agarrar o real que os olhos abarcam?
Como soltar a vida na solidão presente?


Manuel F. C. Almeida

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