Quantos olhares se cruzam por paixão
Ao longo das esquinas da vida?
Quantas vezes amamos e desejamos
No silêncio interior
Não me falem em amores eternos
Não me falem hipocritamente
Em fidelidades da alma
Como se os olhos e os sentidos
Se mantivessem fechados
No confronto com a vida.
Tristes os que se enganam a si mesmos
E abdicam do sabor a viver
Em favor do medo.
Paixões, amores, desejo
São o mote para viver livre
E ter a coragem de pintar a alma
Com tons por criar
É o preço a pagar pela liberdade.
Manuel F. C. Almeida
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