quinta-feira, novembro 02, 2017


















É do espanto que me alimento
E só nele eu vivo em pleno
Tudo o mais é tédio, hábito
Roupagem social e aparência
E eu posso vestir esse fato
Meses ou anos a fio
Até ao dia em que farto,
De a mim mesmo violentar.
Acabo por partir as amarras,
E procurar outros mares
Onde as ondas sejam leito pra sonhar
E os ventos me permitam voar.



Manuel F. C. Almeida

Sem comentários: