É do espanto que me alimento
E só nele eu vivo em pleno
Tudo o mais é tédio, hábito
Roupagem social e aparência
E eu posso vestir esse fato
Meses ou anos a fio
Até ao dia em que farto,
De a mim mesmo violentar.
Acabo por partir as amarras,
E procurar outros mares
Onde as ondas sejam leito pra sonhar
E os ventos me permitam voar.
Manuel F. C. Almeida
Sem comentários:
Enviar um comentário